terça-feira, 8 de setembro de 2015

ALTERAÇÕES QUE OCORREM NO ORGANISMO DURANTE ATIVIDADE FÍSICA

ALTERAÇÕES QUE OCORREM NO ORGANISMO DURANTE ATIVIDADE FÍSICA

SUGESTÃO DE TEXTO PARA OS ALUNOS

ENSINO MÉDIO


EIXO TEMÁTICO: GINÁSTICA OU ESPORTE
TÓPICOS: 12 – CAMINHADA

Observação: esse texto pode ser utilizado em outros tópicos que tratam de aspectos fisiológicos relacionados à atividade física

Caro(a) aluno(a)
O objetivo desse texto é fazer uma síntese da principais alterações que ocorrem no organismo durante a atividade física. Elas ocorrem antes, durante e depois da atividade física. Seus efeitos podem ser sentido a curto, a médio e a longo prazo. Você já deve ter ouvido sobre esse tema também na disciplina biologia. Procure relacionar com a sua própria vida e tirar proveito desse conhecimento. Boa leitura.

ALTERAÇÕES QUE OCORREM NO ORGANISMO DURANTE ATIVIDADE FÍSICA


VENTILAÇÃO PULMONAR: Ar que entra e sai dos pulmões.
Duas fases: uma que leva o ar para dentro dos pulmões (inspiração) e outra que elimina (expiração).
Durante o exercício a ventilação pulmonar pode ser 15 a 30 vezes maior do que em repouso.
VENTILAÇÃO POR MINUTO: Volume de ar que inspiramos ou expiramos por minuto.
Esta  ventilação aumenta durante o exercício e é diretamente proporcional aos aumentos nas quantidades de oxigênio consumido e de dióxido de carbono produzido pelos músculos ativos.
Pessoas treinadas tendem a possuir ventilação-por-minuto mais baixa, principalmente atletas de resistência.
Ventilação máxima devida ao exercício pode aumentar de 25 a 30 vezes em relação aos valores de repouso.
Destreinadas: as capacidades são mais baixas. Menor eficiência ventilatória
RAZÕES DESTAS VARIAÇÕES: estímulos químicos, principalmente dióxido de carbono presente no sangue e produzido durante o exercício.
Nem todo ar que inspiramos por minuto toma parte na troca gasosa com os capilares. Só uma parte “ar fresco” que alcança os alvéolos = ventilação alveolar. Esta garante uma boa oxigenação e remoção do dióxido de carbono. O volume de ar que permanece no nariz, boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos, não participam da troca gasosa = espaço morto.
Durante o exercício há uma dilatação (pode duplicar) das passagens respiratórias – mas o volume corrente também aumenta.
Mais ou menos 80% do ar recente inspirado por minuto ventilam os alvéolos.
Durante o exercício, a capacidade difusora aumenta, por causa da abertura de mais alvéolos e capilares, ampliando-se assim a área superficial. Em geral os atletas possuem maiores capacidades difusoras em repouso e durante o exercício do que os não atletas.

EM FUMANTES: Os músculos respiratórios terão que trabalhar mais para consumir mais oxigênio para ventilarem determinada quantidade de ar.

CAUSAS DA DOR DE LADO – dor aguda no gradil costal ou 2o fôlego.
Possíveis razões: Carência de oxigênio nos músculos respiratórios (diafragma e nos músculos intercostais). Fluxo sangüíneo insuficiente.

ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS.
Aumenta o débito cardíaco que é a quantidade de sangue bombeado (volume de ejeção) pelo coração (ventrículo esquerdo), e por uma redistribuição do fluxo sangüíneo, que se afasta dos órgãos inativos – vasoconstrição -(órgãos viscerais e pele) e se dirige para os músculos esqueléticos ativos – Vasodilatação.
Aumenta a Freqüência: número de vezes que o coração bate por minuto.
Aumenta Temperatura local - Aumento nos níveis de CO2 e ácido lático.
Para levar mais oxigênio, implica aumento no volume de ejeção.
Coração esquerdo – bombeia sangue para os tecidos; coração direito bombeia sangue para os pulmões.

FC – máximas são semelhantes em indivíduos tanto treinados quanto destreinados. Enquanto o volume de ejeção pode duplicar no atleta.

O treinamento exerce um efeito pronunciado sobre a FC, até mesmo em repouso. Ex. Atletas treinados – FC repouso pode ser de apenas 40 p/min.
Destreinados:  FC em repouso pode ser de 90 p/min.

FREQÚÊNCIA CARDÍACA LENTA EM REPOUSO OU DURANTE O EXERCÍCIO É CARACTERÍSTICA DO INDIVÍDUO TREINADO.
FC lenta + Volume de ejeção relativamente grande= Sistema Circulatório eficiente, ou seja, o coração não precisa bater tão freqüentemente.

EQUILÍBRIO TÉRMICO CORPORAL é conseguido quando a perda de calor iguala a produção (ganho) de calor.
O corpo perde calor:
CONVECÇÃO: molécula aquece dilata. Dilatando diminui densidade – tendência é “subir”.
CONDUÇÃO: Através de contato – meio material.
RADIAÇÃO: Todo corpo emite radiação – Infra vermelho.
EVAPORAÇÃO DE SUOR: mudança de fase. Suor (líquido); tendência evaporar. Para evaporar retira calor da pele.
O corpo ganha calor:
Através do metabolismo
Meio ambiente: recebendo fluxo de calor.
Radiação: Sol, ou na quadra coberta. Teto radiando calor.
Convecção: roupa inadequada, impede perda de calor.
Condução: quadra quente – tem que ter meio material.

Reduzir esses efeitos:
Reposição adequada de água e eletrólitos.
Aclimatização ao calor (adaptação).
Conhecimento das limitações impostas pela combinação de exercícios, vestuário e temperatura (calor) ambiente.

FONTE:
FOX-BOWERS-FOSS. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. 4ed. Rio de Janeiro, Editora: Guanabara Koogan S.A, 1989.

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